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ÍTALO MUDADO

SUA HISTÓRIA

Aqui, você vai encontrar uma linha do tempo sobre a trajetória do educador e diretor Ítalo Mudado. Uma das grandes referências do teatro mineiro, que contribuiu para a formação de diversos atores e profissionais das artes cênicas em Minas e no cenário nacional. 80 anos de vida, diversas histórias pra se contar e muita coisa ainda pode ser inserida por aqui, pois o processo de resgate oral de sua trajetória não para. Por isso, novidades vão constantemente surgir por aqui e sua contribuição é muito bem vinda.

1960 a 1969

1961

Na revista carioca Leitura, de janeiro-fevereiro de 1961, Affonso Romano de Sant’Anna publicou uma nota em sua coluna “Notícias de Belo Horizonte” anunciando que o Teatro Experimental encenaria O Alienista, peça de Ítalo provavelmente adaptada da famosa novela de Machado de Assis. Essa informação não pôde ser comprovada.

O sucesso do trabalho de Ítalo junto ao Grupo de Teatro do Colégio de Aplicação veio no segundo semestre, com Antígone, de Sófocles, primeira montagem dessa peça em sua carreira de diretor. Para a apresentação, d. Alaíde mandou construir um tablado de cimento. Após as apresentações, os alunos, empolgados, se inscreveram no Festival de Teatro Colegial no Instituto de Educação. Na comissão julgadora estavam Haydée Bittencourt, então diretora do Teatro Universitário, e Francisco Pontes de Paula Lima. O espetáculo ganhou quatro prêmios.

1964

A excelente repercussão de Antígone levou Paulo César Bicalho a convidar Ítalo para dirigir uma tragédia grega com o Grupo de Teatro Arlequim. Ele escolheu Electra, também de Sófocles, que estreou em 3 de julho, no Instituto de Educação. O cenário foi de seu irmão Gavino Mudado Filho. Por essa peça, recebeu dois prêmios no II Festival Mineiro de Teatro, da Associação Mineira de Teatro: Direção e Figurino.

Simultaneamente, após a direção de Electra, Ítalo fundou e trabalhou com o Grupo de Teatro Clássico, iniciado em dezembro. Nesse empreendimento, estiveram sempre juntos Ítalo Mudado, na direção; Gavino Mudado Filho, na cenografia; Joaquim Costa, nos figurinos; além de Raul Belém Machado e Getúlio Starling. A estreia do grupo foi com A Castro, de António Ferreira, em dezembro de 1964.

1965

Depois do ótimo resultado de Electra, o então reitor da UFMG Aluísio Pimenta convidou Ítalo para fazer parte do Colégio Universitário, fundado em 2 de abril. Então foi formado o Grupo Teatro Coluni. Com apresentações apenas internas, Ítalo dirigiu peças de Molière, Martins Pena, Plauto e outros dramaturgos.

 

Com o Grupo de Teatro Clássico, Ítalo montou Antígone pela segunda vez, com estreia no Teatro Francisco Nunes em 24 de agosto.

1966

A terceira peça do Grupo de Teatro Clássico foi O Santo e a Porca, de Ariano Suassuna, sob direção de Antônio Domingos Franco. O sucesso de bilheteria bancou a encenação de Agamenon, de Ésquilo, em cartaz de dezembro de 1966 a janeiro de 1967, no Teatro Francisco Nunes. Esta, porém, foi um fracasso de público com consequente prejuízo, o que levou o grupo a encerrar suas atividades.

Ítalo Mudado e o coro de Agamenon - Grupo de Teatro Clássico - 1966 - Acervo família Mudado

1967

No final da década de 1960, ainda no Colégio Universitário, Ítalo montou duas peças de Eugène Ionesco: A Moça Casadoira e O Mestre.

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